Zé Maria candidato à Presidência e Cláudia Durans vice

"A esquerda tem uma opção de luta!"

Conheça o Paulo Bob

"Em 1998, entrou no Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), seu único partido, e iniciou a sua luta no setor químico e petroleiro..."

Leia aqui o texto da nossa candidatura

"Trazemos a proposta daqueles que se indignam..."

sexta-feira, 8 de maio de 2015

POSIÇÃO DOS PROFESSORES DO PSTU –AL SOBRE AS ELEIÇÕES DO SINPRO-AL


Hoje, dia  8 de maio, ocorre as eleições para o SINPRO-AL (Sindicato dos Professores do Estado de Alagoas), que representa os professores da rede privada de ensino do estado.  É um processo eleitoral diferente dos anos anteriores, e é notável pela mobilização de alguns setores da categoria contra a atual gestão, ligada a CUT.  Estão concorrendo ao pleito duas chapas: uma ligada a CUT/PT (‘’Sinpro: Um Novo Tempo’’) e outra ligada à CTB, central sindical ligada ao PC do B, junto com PDT, PT do B e independentes (“Sou Professor com Orgulho e Exigo Respeito’’).  Esta última força, a CTB, era parte integrante da gestão atual e rompeu com a mesma ao final da gestão.
A história do sindicato é marcada pela burocratização de anos de sua entidade. Sua primeira gestão é marcada pelo atrelamento aberto aos donos de escolas particulares. A gestão atual, ligada à CUT/CTB, não representou um avanço grande para a categoria no sentido de tomar medidas que garantam a democracia no sindicato. A desmobilização histórica da categoria resultado desses anos de gestões à frente do SINPRO-AL.

NOSSA POSIÇÃO
Nós do PSTU-AL, acreditamos no funcionamento de todos os sindicatos, que são organizações legítimas da classe trabalhadora em defesa de suas conquistas salariais e de condições de trabalho. Isso pressupõe a participação democrática dos trabalhadores em suas decisões, e envolve a convocação de assembleias e discussões na base. A Chapa 2, ligada à CUT, representa uma gestão que foi obrigada a fazer algumas ações diretas, como o fechamento de escolas, mas em anos de gestão não convocou assembleias com frequência. Na última assembleia da categoria, com cerca de 40 pessoas, notou-se o descontentamento com o setor da CUT e a falta de encaminhamento das questões. A CUT chegou a impedir muitos membros da categoria de votar mesmo sendo sindicalizados, sem sucesso pela pressão das bases. A Chapa 1, ligada a CTB, capitalizou esse descontentamento e tem chances reais de ganhar a eleição.  

Respeitamos o sentimento da categoria que mantem esperanças na chapa 1, e acreditamos ser um movimento progressivo, pois é parte de um descontentamento geral com as burocracias sindicais. Porém, não acreditamos que a chapa representa nossa concepção sindical. A direção da chapa, ligada ao PC do B, era parte da gestão atual e não fez uma crítica pública ao setor cutista durante esse tempo. Por esses motivos o PSTU –AL  chama VOTO NULO nesse processo.

Além disso, as duas chapas estão ligadas ao mesmo projeto econômico e político do Governo Dilma nacionalmente e ao governo estadual de Renan Filho (PMDB-AL), que se apoia nos empresários e oligarquias.  É esse o mesmo projeto que votou a favor do ajuste fiscal promovido por Dilma, com as MPs 664 e 665 que restringem acesso ao seguro-desemprego, PIS, abono, etc.  Essas medidas são uma forma de sacrificar conscientemente os direitos dos trabalhadores para o aumento de dinheiro para pagar os juros da dívida. 

Independente de qual chapa ganhe a eleição, chapa 1 ou 2, não acreditamos que vá haver mudanças substanciais na condução do SINPRO. Nossa categoria só obterá vitórias com uma gestão, que estando à frente do sindicato,  convoque assembleias para discutir com a categoria os rumos de todo movimento, toda campanha salarial e tome o caminho da mobilização dentro do SINPRO. Assim como faça uma campanha de filiação ao sindicato nas escolas de pequeno e médio porte, pois muitas escolas ainda tem professores à mercê dos empresários da rede, com horas –aula extremamente baixas, sequer tendo conhecimento da existência do sindicato.

PELA CONVOCAÇÃO IMEDIATA DE ASSEMBLEIAS COM TODA A CATEGORIA!

POR UMA CAMPANHA DE FILIAÇÃO AO SINPRO!

terça-feira, 17 de março de 2015

Nota Política do PSTU Alagoas



A oligarquia não pode continuar vencendo: Construir nas lutas uma Alagoas para os trabalhadores

As eleições de 2014 giraram em torno de candidaturas da oligarquia tradicional do Estado, no qual a candidatura do PMDB ganhou com ampla vantagem. Expressando o poder local e nacional de Renan Calheiros, a candidatura vitoriosa teve amplo apoio da classe dominante e esbanjou dinheiro na campanha, foram quase R$ 17 milhões, um financiamento desproporcional frente ao tamanho do Estado.

Mas este é um governo de ares diferente. Renan Filho representa uma “cara nova” das velhas famílias e grupos que governam Alagoas: as oligarquias ligadas aos grandes latifúndios e a monocultura da cana-de-açúcar. É mais uma vez a oligarquia, contudo passará a governar com a participação direta do PT e PCdoB que já atuam no movimento para defender o governo.
Seu governo é o resultado de uma maior hegemonia entre as burguesias locais e nacional, conta com maior apoio da grande mídia estadual, não representa nenhum rompimento com o velho estado de coisas, mas a continuação do mesmo modo operandi de ataque aos trabalhadores e da continuação da miséria em Alagoas.

A crise econômica e Alagoas

O cenário de crise se aprofunda no Brasil. Dilma e o Congresso Nacional jogam nas costas dos trabalhadores e da maioria da população a conta pela crise. As consequências do ajuste fiscal atingem principalmente os trabalhadores e a população mais pobre. Mas também acerta os estados pobres que dependem de repasses federais. Este é o caso de Alagoas.
E o governo estadual segue o script federal para a saída da crise: austeridade para os trabalhadores e os mais pobres. O governo de Renan Filho não demorou muito para aprender a lição e mostrar a mesma versão para os trabalhadores alagoanos.

Em menos de 100 dias de governo transformou a “revolução na educação” em uma série de ataques: cancelou o contrato de transporte escolar gratuito deixando vários estudantes sem acesso à escola, acabou com a guarda escolar, mandou o Bope reprimir os estudantes do Cepa que reivindicavam a volta do transporte escolar. E encabeçou sua política de ataque com a não convocação dos professores do Cadastro de Reserva da educação.

Os ataques não pararam na educação. A saúde continua em processo acelerado de privatização com os projetos de Organização Social (Os´s). E não para por aí. A Maternidade Santa Mônica foi reaberta sem condições de estrutura e colocou em risco a vida de 18 recém-nascidos, após um curto circuito.

Renan Filho também se colocou favorável a privatização da CASAL, mostrando sua face privatista de entrega das empresas públicas a iniciativa privada. Vender a CASAL resultará em demissões, aumento dos custos da água, assim como foi feito em São Paulo que vive uma crise de abastecimento de água.

Ou seja, desde seus primeiros dias são os trabalhadores e aqueles que precisam dos serviços públicos de educação e saúde que pagam a crise.

Um playboy no palácio de vidro

Desde a montagem de seu secretariado, o governo de Renan Filho possui a mesma premissa dos 08 anos do governo de Téo Vilela (PSDB): austeridade fiscal nos benefícios sociais. Composto por empresários, alguns ligados ao agronegócio, técnicos defensores das políticas liberais e o que pior e mais corrupto existe nas oligarquias. Não veremos mudanças nos tristes índices sociais e na absoluta pobreza, isto porque quem governa são os responsáveis históricos da miséria alagoana.

Por coincidência, ou não, Renan Filho foi um dos principais governadores beneficiado por doações das empreiteiras envolvidas na operação Lava-Jato. A campanha de Renan foi uma das mais caras do Brasil, foram quase R$ 17 milhões declarados. Destes, R$ 7 milhões das empreiteiras envolvidas na Lava-Jato.

Foi o senador Renan Calheiro, Presidente do Senado e pai do Governador, que dirigiu a arrecadação de fundos para a campanha. O senador é um dos principais acusados nos escândalos de corrupção e desvio de dinheiro dos contratos da Petrobrás. Envolvido até o pescoço em mais um escândalo de corrupção, o senador foi o avalista para a candidatura de Renan Filho. É preciso que as investigações sejam feitas até o final e consigam responder o porquê das empreiteiras beneficiarem a campanha de Renan Filho.

Renan Filho foi eleito com dinheiro das empreiteiras, não é difícil notar que nesta relação existe beneficiados dos dois lados. Como mostra a corrupção na Petrobras, é preciso acabar com o financiamento privado das campanhas eleitorais. Pois do contrário as empresas que doaram milhões para suas campanhas continuarão cobrando a fatura.

Até o pescoço de corrupção: 03 Senadores e a geração de mais pobreza

No esquema de roubalheira da Petrobrás, todos os senadores de Alagoas estão envolvidos: Renan Calheiros, Fernando Collor e Biu de Lira. Calheiros é investigado por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O presidente do Senado recebia, segundo as delações, pagamentos que ultrapassaram o teto de 3% estabelecido como limite dos repasses a políticos no esquema.

E junto com Renan estão Collor (PTB) e Benedito de Lira (PP). Collor é um dos principais aliados do governador de Alagoas, que se traduz no apoio da grande mídia ao Governo. A aliança com Collor propicia o apoio dos maiores órgãos de imprensa do Estado. Ao contrário do Governo anterior, que tinha no Grupo Arnon de Mello um opositor ferrenho, o atual governo começa com os maiores órgãos de imprensa apoiando-o, e mais, sem nenhum opositor rival sério entre os outros órgãos menores.

Outro senador é Benedito de Lira, que é do partido com o maior número de parlamentares envolvidos, o Partido Progressista (PP). Do PP ainda tem seu filho, o deputado Federal Arthur Lira, que também responde processo por agressão a ex-mulher.

Todos os envolvidos demonstram o quanto o estado de Alagoas é prejudicado pelos esquemas de corrupção e de como os senadores reproduzem a miséria de Alagoas. E são estes os principais aliados do governador Renan Filho.

Mas e o PT e o PCdoB?

O PT e o PCdoB se construíram em Alagoas como principais opositores a política dos latifundiários e usineiros. A reconstrução dos sindicatos e movimentos sociais, na década de 1980, tiveram a frente estes partidos que enfrentaram os usineiros e seus representantes. Ficou marcada na história de Alagoas a luta pelo fim do governo de Divaldo Suruagy em 1997. Nesta época foi na CUT e principalmente no PT que os trabalhadores encontraram a principal referência contra as políticas das oligarquias, agora os latifundiários e usineiros veem estes como seus aliados e principais correntes de freio das lutas dos trabalhadores.

PT e PCdoB fazem agora parte dos governos oligárquicos. Repetem no estado o que acontece nacionalmente. Aliados de empreiteiras e latifundiários, o PT em Alagoas repete a mesma trágica jornada. Mesmo tentando dar uma independência para a atuação sindical, CUT e movimentos sociais, acabam apenas fortalecendo o governo de Renan Filho e o preservando de críticas dentro do movimento.

Com a proposta de privatização da CASAL, as principais lideranças do PT que vieram dos sindicatos dos Urbanitários se calam ou apenas fazem uma crítica pontual. O Sinteal (sindicato dos trabalhadores da educação) cumpre o esquema padrão na educação, deixando de lado a convocação do Cadastro de Reserva e a situação dos monitores. O Sindprev (sindicato da previdência) quase não emite opinião sobre o caos da saúde e nada faz sobre a privatização dos hospitais públicos.

O PCdoB, que alardeou o passe-livre estudantil do governo como uma vitória dos estudantes, ficou calado com o estanque da proposta e o silêncio do governador. Na prática o passe-livre não irá beneficiar os estudantes, apenas trará mais lucros às empresas de ônibus e continuará a deixar os estudantes presos a lógica de expulsão do lazer na cidade. Ocupando a secretaria de esporte e juventude, o PCdoB se cala sobre o desaparecimento do jovem Davi, assim como se cala sobre o extermínio da juventude pobre e negra nas periferias de Maceió.

Apesar de tudo isto ainda existe militantes que acreditam que poderão romper a lógica do PT e PCdoB, a estes deixamos nossa palavra de que o rumo do PT e PCdoB já foi traçado. Hoje, para enfrentar as medidas de ataques aos trabalhadores, para realizar a Reforma Agrária e destruir a monocultura da cana-de-açúcar e do Eucalipto, para construir uma Alagoas para os trabalhadores e o povo pobre é preciso abandonar o PT e o PCdoB.

Construir nas lutas uma Alagoas para os trabalhadores

O governo de Renan Filho deverá se ligar aos desdobramentos do governo Dilma e da crise econômica que se aprofunda. Enfrentar as medidas de ataques do governo Dilma é enfrentar as medidas do Governo Renan Filho.

Fazemos um chamado para todos aqueles que se colocam contra as medidas de ataques dos governos e contra a política das oligarquias em Alagoas. É preciso construir um bloco independente, que construa as lutas contra os ataques do governo Dilma e também os ataques do Governo Renan Filho. Este campo não pode ter nenhuma ligação com o a oposição de direita e nenhuma aproximação com os setores ligados a monocultura e o latifúndio.

 Para nossas lutas precisamos nos unir num campo de classe, em base de um programa que ataque os interesses dos ricos e poderosos do Estado, unificando os trabalhadores da cidade e do campo na busca de melhores condições de vida para a população. Um campo de classe que se delimite e lute contra todas as alternativas de direita existentes e também contra a traição do PT.

É preciso defender um programa para os trabalhadores e trabalhadoras!

- Pela revogação das MP’s 664 e 665, em defesa do seguro desemprego, do PIS, do seguro defeso para pescadores e da pensão por morte!

-Pela redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários e por uma lei que impeça as demissões e garanta estabilidade no emprego;

-Pelo aumento geral dos salários! Redução e congelamento dos preços dos alimentos e das tarifas

-Por uma investigação independente na Petrobras, que garanta a prisão e confisco dos bens de TODOS os corruptos e corruptores; pela eleição direta pelos trabalhadores da diretoria da Petrobrás; por uma Petrobras 100% estatal e sob controle dos trabalhadores; pela estatização, sem indenização, das empreiteiras envolvidas com a corrupção nas obras da Petrobrás e nenhuma demissão de trabalhadores.

-Pela suspensão do pagamento da dívida aos banqueiros e uso deste dinheiro para investimentos em obras ecológicas de emergência e sob controle dos trabalhadores e da população para resolver a questão do abastecimento de água e geração de energia;

-Pela diminuição dos salários de deputados e senadores. Salário de político igual a um salário de um trabalhador, um professor ou um operário.

- Realizar auditoria da dívida pública e discriminar a origem da dívida pública de Alagoas, seu verdadeiro montante e a legalidade dos atos praticados por ocasião da celebração dos contratos, para os quais defendemos suspender o pagamento.

- Contra monocultura da cana-de-açúcar. Eucalipto não é a solução: Reforma Agrária Já!

- Pelo fim do extermínio da juventude pobre e negra. Por uma nova legislação sobre a questão das drogas. As drogas precisam ser legalizadas, regularizadas e controladas pelo Estado, só assim poderemos combater o tráfico financiador da violência.

- Pelo fim da PM. A segurança dos trabalhadores deve ser controlada pelos próprios trabalhadores e não por um destacamento autoritário de homens armados a serviço dos poderosos e voltado para reprimir a população como é hoje a PM.

- Por um programa que assegure o fim de toda a forma de discriminação e opressão contra mulheres, negros e negras e as pessoas LGTB. Pela plena vigência de liberdades democráticas, contra a repressão e a criminalização das lutas sociais.


- 1% do PIB para o combate à violência contra mulher

- Por imediato transporte escolar gratuito e Passe Livre para estudantes e desempregados.

- Pela imediata convocação do Cadastro de Reserva da Educação.

- Por uma política cultural dos trabalhadores.

- Em defesa da Vila do Jaraguá. Contra a especulação imobiliária.

- A Água é um direito de todos. Contra a privatização da CASAL.

- Pelo fim da corrupção, com a prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores.

- Fora Renan Calheiros e demais senadores corruptos!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Uma liderança a serviço da classe trabalhadora

Paulo Falcão é candidato a Deputado Federal pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU, com o número 1616. Ele é um experiente sindicalista que está à frente, junto aos trabalhadores e estudantes, das lutas e mobilizações contra a política de arrocho salarial do governo Dilma, de concentração de renda, de entrega das riquezas brasileiras através da privatização e do pagamento ilegal e ilegítimo dos juros da dívida pública, o qual consome 43% de todo orçamento da União (R$ 1 trilhão de reais).


Paulo Falcão faz parte da direção da Central Sindical e Popular - CSP-Conlutas em Alagoas, que luta contra a privatização dos leilões do pré-sal, das rodovias, dos portos e dos aeroportos. Junto com os trabalhadores e estudantes, está na luta pela reestatização das empresas públicas privatizadas com o dinheiro público (PETROBRÁS, Vale do Rio Doce), pela recuperação dos serviços públicos (saúde, educação, moradia, transporte e saneamento básico), pela geração de emprego e renda, pela reforma agrária, bem como pela valorização dos servidores públicos mediante implantação de efetivo plano de carreira que corrija distorções entre os cargos e recupere os direitos e o poder de compra dos salários dos servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas.

É preciso dar um basta a essa oligarquia que perdura no poder para retirar as riquezas do nosso país que são produzidas pelos trabalhadores. É preciso eleger um trabalhador que está a serviço do povo alagoano.

História de luta

Paulo Falcão é servidor público da Justiça Federal, desde 1990, e militante dos movimentos sociais. Trabalhou no serviço privado em 1987-89, sendo demitido por ter participado de movimento grevista. Formou-se em Química na antiga Escola Técnica Federal de Alagoas - ETFAL. Possui os cursos superiores em Economia pela UFAL, Direito pelo CESMAC e duas pós-graduações em Direito.

É um dos fundadores do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União em Alagoas - SINDJUS/AL, sendo o primeiro presidente provisório e o primeiro permanente. Também compôs a diretoria executiva da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União - FENAJUFE. É dirigente da CSP-Conlutas em Alagoas. Filiou-se, em 2012, ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU com o objetivo de focar a luta da classe trabalhadora contra a exploração do sistema capitalista e contra os ataques dos governos federal e estadual à população.

As lutas
Paulo Falcão dirigiu, junto com a diretoria do SINDJUS/AL, as greves dos servidores do Judiciário Federal desde 1996, data em que foi fundado o sindicato. Com a luta, a categoria conquistou quatro Planos de Cargos e Salários (Leis 9.421 de 1996, 10.475 de 2002 e 11.416 de 2006 e 12.774 de 2012), além de incorporação de direitos, como os 11,98%, quintos e outros.

No movimento sindical, esteve à frente das lutas, rompendo com as velhas estruturas no Judiciário Federal alagoano, aproximando os trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União às lutas gerais da sociedade.

No SINDJUS/AL, participou das lutas contra as reformas da previdência e trabalhista, contra a flexibilização da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, contra o arrocho salarial, contra as reformas neoliberais, pela aplicação de 10% do PIB JÁ para a Educação e Saúde, por serviços públicos de qualidade com valorização de seus servidores, contra as resoluções 53/2008 e 63/2010 do CSJT de redução da prestação jurisdicional da Justiça do Trabalho; contra o PL 549/2009, que congela por dez anos os salários dos servidores públicos; apoio ao movimento estudantil pelo passe livre; contra o PL 248/1998 que prevê a demissão dos servidores públicos, bem como contra o nepotismo e a extinção da Justiça do Trabalho. Ajudou a criar a CSP-Conlutas em Alagoas.

Está na luta com o conjunto dos servidores públicos pela data-base com revisão salarial anual e linear, pela jornada de seis horas sem redução de salários e direitos, pela manutenção do direito irrestrito de greve, pela paridade e integralidade dos aposentados e pensionistas, pela aprovação da PEC 555/2006 – extinção da contribuição previdenciária; pela suspensão da dívida pública; contra a privatização e a terceirização dos serviços públicos; contra os assédios moral e sexual, pela equiparação salarial das chefias dos cartórios eleitorais da capital e do interior.



domingo, 28 de setembro de 2014

Mas que coisa feia, Paulão!


Ficaram famosas as falsificações fotográficas de Stalin. Com o objetivo de esconder que a política da Revolução de Outubro, e dos primeiros anos do estado soviético, foi nitidamente oposta às políticas da burocracia stalinista, valia tudo. Muitos foram apagados fisicamente e depois apagados da história e da memória.

O exemplo que temos aqui se aproxima da técnica stalinista de apagar a história. E com a evolução tecnológica, ficou mais fácil a falsificação das fotografias. Em um panfleto que defendia os direitos LGBT´s, o Deputado Federal e candidato a reeleição Paulo Fernando dos Santos (Paulão), do PT, falsificou de forma grosseira fotos do PSTU para usar em seus folhetos.

O PSTU é conhecido nacionalmente pela sua luta em defesa das bandeiras LGBT`s. Em Alagoas não é diferente. Na imagem acima, temos o panfleto do Paulão em que usa foto da parada gay de 2013. Isso até poderia passar batido, não fosse um pequeno detalhe: a foto é de militantes do PSTU que seguram uma faixa do partido, mas que de repente tem o símbolo extraído da foto.

Oportunismo deslavado do PT

O tema de combate à homofobia ganhou destaque nessas eleições. Dilma, candidata à reeleição pelo PT e atual presidente, diante da possibilidade de ter algum saldo político sobre a concorrente, utilizou o tema de forma oportunista e com a maior cara de pau. E é na mesma “maré” que surfa o candidato Paulão.

Mas durante todo seu mandato, assim como Dilma, não vimos Paulão no púlpito da Câmara Federal defender o kit anti-homofobia. Foi assim que o PT ficou fora de todas as lutas LGBT´s.

Nós do PSTU, sempre levantamos a bandeira contra a homofobia e contra toda forma de opressão. Para nós toda forma de amor vale a pena, e não apenas nas eleições, como oportunistamente apresenta o PT e Paulão.

Repudiamos e condenamos tal falsificação grosseira. Continuaremos na defesa intransigente da criminalização da homofobia e da transfobia, da regulamentação do nome social e da desburocratização do acesso a hormonioterapia e cirurgia de redesignação sexual pelo SUS. Lutamos pelo reconhecimento legal do casamento civil igualitário, pela facilitação da adoção por casais homoafetivos, pelo uso de material didático que eduque a respeito da diversidade sexual e contra a opressão; lutamos pelo atendimento médico específico para as demandas LGBTs no SUS, pela legalização do aborto coberto pelo SUS e pela aplicação real da Lei Maria da Penha.


Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Pelo fim dos privilégios dos políticos

Paulo Falcão

            Começaram as eleições. A "festa da democracia" como gostam de chamar os grandes políticos e juízes de nosso país, tem uma cara cada vez mais sem graça. 
          
            Cada vez fica mais claro para a população que esta democracia tem lado. Longe de governar para todos, os políticos deste país governam em primeiro lugar para seus financiadores, os ricos megaempresários que se sustentam com base à exploração da força de trabalho de nosso país. Os políticos governam apenas em prol do seu enriquecimento e de seus pares, enquanto os serviços públicos se deterioram e as cidades afundam no mais completo caos.
 
Alagoas é um dos retratos mais gritantes desta situação. Enquanto a miséria só aumenta no interior e na capital, mais e mais denúncias explodem revelando a verdadeira face dos políticos de nosso estado. Eles não são só coniventes com este cenário, mas também são os principais culpados por todas as calamidades que vivemos. Do lado do governador Teotonio Vilela (PSDB), o novo caso é o do gasto exorbitante do estado com consultoria. Foram R$ 50 milhões em consultorias ao longo dos últimos sete anos. Parece deboche. Fica a pergunta, porque tanta consultoria, se os serviços públicos e secretarias vão de mal a pior? O cheiro de podre fica no ar e incomoda cada vez mais.
 
Do lado da "oposição" ao governador, a lama não parece ser nem um pouco menor. O candidato ao governo apoiado por partidos como PT, PCdoB, e tendo ao seu lado figuras como Fernando Collor e Renan Calheiros é ninguém menos que Renan Filho (PMDB). Renan Filho sofre diversas acusações, dentre elas a de que usaria dinheiro público para custear advogados de seu pai e dele próprio, dinheiro público usado para privilégios pessoais! Essa é a oposição que quer se eleger apenas para ocupar o governo do estado, aumentar seus privilégios e no fim das contas manter tudo como está.
 
Nossa candidatura quer acabar com os privilégios dos políticos
 
Nós, do PSTU, participamos das eleições, mas com outro objetivo. Entendemos a rejeição da população, em especial dos jovens à política em nosso país e em nosso estado. Estamos juntos nesta desconfiança e rejeição aos partidos da ordem. Mas participamos destas eleições para levar em alto e bom som a mensagem das ruas. A mensagem de que a classe trabalhadora é quem deve governar este país. Que precisamos mudar este sistema político por completo. O que temos no nosso país é uma democracia dos ricos, e o que este país precisa é de um governo socialista dos trabalhadores.
 
Para isso, é preciso desde já começar questionando os privilégios destes políticos. Ser político no capitalismo não é trabalhar pelo bem comum da população, é na verdade um grande meio de vida para o enriquecimento pessoal. Defendemos que um parlamentar ganhe o equivalente a um professor público. Além disso, defendemos a imediata prisão e confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores e que sejam revogados os mandatos dos políticos que não cumprirem suas promessas de campanhas.
 
Queremos convidar você a se somar a nossa campanha.  Uma campanha que vai pras ruas com a disposição de transformar nosso estado e nosso país; e enfrentar os políticos e megaempresários de nosso país.  Acreditamos que é possível construir outro futuro para a classe trabalhadora, com a força e a firmeza de nossos sonhos e ideais e com a coragem de enfrentar toda a podridão da política que nos oferece o capitalismo.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A Violência machista contra a mulher em Alagoas: até quando?

Luciane Araújo

             O final de semana, considerado um período de descanso e divertimento, foi, para muitas mulheres alagoanas, marcado pela violência doméstica (http://glo.bo/1q2DiWe). Foram registradas, na capital e no interior, diversas denúncias de agressões físicas e verbais, além de ameaças.
 
                Em Alagoas, esse triste quadro é absolutamente naturalizado pelos nossos governantes. Entra governo e sai governo, a situação das mulheres alagoanas é sempre a mesma: delegacias de mulheres mal estruturadas, que não funcionam nos fins de semana e nem nos feriados. As mulheres agredidas neste fim de semana em Alagoas não puderam contar com delegacias devidamente preparadas para recebê-las.
                Não é novidade para ninguém que Alagoas é estado mais violento do país, porém não é somente nisso em que batemos todos os recordes. Somos os recordistas em violência machista, nosso estado é o segundo no ranking com os maiores índices de violência contra as mulheres, e vários municípios alagoanos também estão neste mesmo ranking; entre esses municípios destaca-se Arapiraca, com altos índices de violência doméstica.
                Nossos governos coadunam com a violência machista em Alagoas na medida em que não viabilizam formas das mulheres se desenvolverem enquanto sujeitos, de ganharem cada vez mais independência de seus parceiros. Podemos citar como exemplo a criação de creches para as crianças, para que a mulheres alagoanas possam ter onde deixar seus filhos para trabalhar. Alagoas amarga índices alarmantes no que diz respeito à educação infantil, uma boa parcela das crianças até os cinco anos de idade estão fora das creches. Sem creches, as mulheres não têm com quem deixar seus filhos e encontram imensas dificuldades para trabalhar e estudar, ficando ainda mais restritas aos espaços domésticos.
                No que diz respeito à violência contra as mulheres, além de não termos delegacias preparadas e em pleno funcionamento, ou seja, também nos fins de semana e feriados, não temos casas abrigo que possam receber essas mulheres. Alagoas apresenta apenas uma casa abrigo para todo estado, com apenas 20 vagas! Ou seja, o estado mais violento do país e um dos mais violentos contra as mulheres mantém em funcionamento apenas uma casa abrigo para comportar toda a demanda do estado, e com apenas 20 vagas! Dessa maneira, fica impossível um combate efetivo contra a violência machista, e para as mulheres alagoanas restam apenas o descaso, o abandono, e a falta de compromisso.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

PSTU debate a questão racial


 Na última sexta-feira (29), o PSTU/AL realizou uma etapa do seu Seminário Programático. O tema debatido foi a questão racial. Participaram da mesa o candidato a vice-governador, Paulo Bob e o militante Geysson Santos.

Em sua fala de abertura, Paulo Bob destacou a importância do debate, em um país onde o racismo ainda mata milhões de negros. “Este é um assunto extremamente importante. Afinal, diariamente morrem Amarildos, Cláudias, Douglas e Michaels. Esta é uma realidade que precisa mudar. É preciso entender que o racismo é um braço do capitalismo. A luta racial tem que ser, antes de mais nada, uma luta classista”, disse Bob.

Geysson falou da necessidade de se construir um partido que lute diariamente contra todas as formas de opressão. “Queremos que os homens e as mulheres pobres e pretos entendam que podemos lutar e que só através dessa luta que provocaremos mudanças no mundo”, afirmou.

O candidato a deputado federal, Paulo Falcão, lembrou a violência institucional e policial que sofrem os negros pobres do Brasil. “O povo negro sofre cotidianamente a violência por parte do Estado, que os nega todos os direitos, e a violência policial. Precisamos por fim a estas situações. É preciso acabar com este medo imposto aos negros e negras”, falou.

“A luta contra o racismo travamos diariamente e não podemos retroceder. Esta é uma luta que a juventude vai construir junto aos trabalhadores. Não podemos mais deixar que os negros e negras virem apenas números em estatísticas”, disse Luciane Araújo, candidata a deputada estadual.